sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cuidado com os taxistas cariocas!

Essa história é de 2006 e aconteceu no Rio, mas resolvi ressuscitá-la por que estava revendo as fotos da viagem.

Tudo aconteceu durante uma viagem que fiz a São Paulo para assistir ao show do Oasis.
Fizemos uma conexão no Rio e teríamos que esperar 2 horas no aeroporto pelo outro avião. O que se deduz? Que obviamente a gente nao ficaria 2 horas mofando naquele aeroporto feio e velho do Rio, que até loja da Bee tinha. Loja da Bee! Pensei que tivesse voltado no tempo. Enfim, fomos pegar um táxi pra conhecer o corcovado ou como diria Noel, "aquele Jesus em cima do monte"... Sendo que decidimos isso faltando, agora, 1h30 para o vôo. Depois de alguns quilômetros andados no aerorporto e muitas intervenções de taxistas e vendedores enchendo o saco, pegamos um taxista que disse que faria o trecho de R$180,00 por R$100,00 ida e volta - "nossa, como somos espertos, estamos passando um carioca pra trás!" - mal sabíamos da malandragem pertinente a esse povo! Primeiro: o carro não era um táxi; 2o: o cara era de uma agência de turismo. 3o: o cara falava com todos as pessoas na rua durante o trajeto, desde o vendedor de bombons do semáforo aos guias do corcovado. "Aew vagabundo... já é!". Antes de pegar o táxi, no entanto, ao constatar que não era realmente um taxi, pensamos em dar pra trás. O que aquela altura seria "um pouco" constragedor.. e sabe como é né criança né? Melhor morrer do que passar vergonha(!?)... Então lá vamos nós, todos desconfiados, passando pela linha vermelha como se estivesse em Copacabana, e o sujeito só explicando "não sei o que de PCC", de "alemão", de morro rival, e de polícia, com uns papos estranhos... e a gente só com um pouco de medo... Es que finalmente passam-se os morros e ficamos mais aliviados em saber que não estavamos sendo sequestrados! Começamos a subir o corcovado... Nada do danado do Cristo chegar. Quando faltavam 20 minutos para o nosso vôo, dissemos pro motorista parar num local lá que já dava pra ver o Cristo: um heliponto. Tiramos as fotos as pressas e voltamos pro táxi. 15 min!!! "Moço vc tira qtos minutos de volta ao aeroporto?". E ele responde: "15 min ta bom?!" - NÃO!... Fizemos em 14. Voltamos a 120km/h (literalmente) pela linha vermelha e chegamos pontualmente as 11h44 no embarque (voo 11h45).. Chegando na porta de embarque, jogamos as malas de qualquer jeito na esteira, tiramos cinto, celular, tudo... Ouvimos um funcionário: "Esse voo ai? Ihh.. ja saiu faz tempo".. Ignoramos o cara e continuamos o processo... Depois que terminamos tudo, é que nos demos conta de que passar as malas na esteira nao ia adiantar nada. O avião não iria voltar. Conclusão: perdemos o vôo! Porém, depois de muito chorar e infernizar a vida dos funcionários da companhia aérea, conseguimos outro vôo 2 horas depois. E o mais importante: sem pagar 1 centavo. No fim das contas, valeu a pena!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O mundo é dos falsos

Não, eu não sou nenhum radical e a constatação não é animadora. Apesar disso tudo, é a mais pura realidade. Se eu podesse te dar um conselho, eu diria: use filtro solar aprenda a ser falso. Hipócrisias a parte, hoje em dia, para se dar bem, seja no trabalho ou mesmo numa mesa de bar, tem que (saber) fazer tipo. (Leia-se: fazer bem feito!). Parece assustador? Ficou preocupado? Não fique! A maioria das pessoas faz isso tão bem e com tanta frequência que já é automático. Você mesmo, já fez tipo inúmeras vezes durante sua vida sem perceber (ou percebendo mesmo). Eu também já fiz, claro! (Embora não tão bem como eu gostaria. Admito que esse não é um dos meus dons, infelizmente)

Charles Chaplin estava certo quando disse que "a vida é uma peça de teatro". E nele estão todos atuando. Fazendo uma analogia com as novelas, quase todas as seleções que você passa durante sua estada nesse palco, nada mais são que testes de elenco.

Vou dar alguns exemplos. O primeiro deles: a entrevista de emprego. Começa pelas recomendações: "Seja isso!", "Se porte de tal jeito", "Nunca diga tal coisa", "Se vista assim"... Mais ou menos como: faça o tipo que a empresa espera do empregado ideal. Ou seja, não seja você mesmo! É claro que o curriculo conta, mas no final quem souber atuar melhor, leva. Sem falar nas dinâmicas de grupo: um verdadeiro Circo! Quer ver um monte de gente sendo quem não é? Vá a uma dinâmica de grupo! É um show de tipos! Quem é calado vira extrovertido, quem não sabe trabalhar em grupo vira prestativo, e quem odeia cigarro sempre admirou a Souza Cruz.

E quando o entrevistador pergunta: qual seu maior defeito? 90% das pessoas respondem "Eu sou perfeccionista" ou outro pseudo-defeito qualquer. Tem coisa mais ridicula?!

Me desculpe Cazuza, mas mentiras sinceras nunca me interessaram. Na minha ingenuidade nunca me senti a vontade para jogar esse jogo, achando que num dia mágico, eu ia chegar numa entrevista e falar só verdades e ser contratado por isso. Ou mesmo que seria agradável aos olhos de todos sendo exatamente do jeito que sou. Piada né? É. Mas infelizmente demorei a cair na real. E a real é que o mundo é dos falsos.

E os exemplos são tantos, que eu poderia escrever um livro só deles! Já viu vendedor super sincero? A gordinha tá la provando a roupa e pergunta à vendedora: - Tô feia? E A vendedora responde: "Sinceridade? Tá parecendo uma jaca! Sua banha tá sufocada na cintura e o cós tá estrangulando sua genitália. A propósito, essa loja não veste bem o seu tamanho, mas aqui nesse andar tem uma grife que pode servir: a Mega Molde.".

Você não tá bem? Tá com uns problemas em casa? Ninguém quer saber disso! Esteja sempre bem humorado ou vai ser taxado de enjoado ou de mal com a vida.

E em mesa de bar? Aquele cara super incoviente falando alto, coisas que você não tá nem ai... Você vai rir ou vai mandar o cara calar a boca que ele tá enchendo o saco? O boa praça vai rir e dizer que ele é "brother", mesmo que no dia seguinte esteja malhando o coitado e o chamando de desagradável para todo mundo.

É meu amigo, ou você joga o jogo, ou ta fora. Be fake or be dead.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O dia em que o Flanelinha me PAGOU pra estacionar!

Pois é, essa parece mais uma história de pescador que pescou um tubarão com uma vara de bambu. Mas é verdadeira e foi quase isso. Uma situação que, tenho quase certeza, nunca mais vai se repetir: o dia em que o flanelinha pagou pra guardar o carro. Aconteceu sábado, na frente da Nox, e justamente com o flanelinha mais folgado, filho da puta e escroto de Pernambuco: Bigode. Um moreno meio gordo, que está em todos os eventos mais caros, seja em Recife, ou não, sempre pronto pra explorar os cidadãos de bem. Bigode é tão folgado, que o preço médio que ele cobra é 5 reais. Ainda por cima antecipado. Tem gente que paga, mas eu não sou tão burro assim.

Enfim, na volta, estávamos eu, Karol, Thiago, e Vanessa. Como Karol, a motorista, não estava com dinheiro, eu me dispus a dar. Mas não tinha trocado, apenas uma nota de R$10,00. Então pedi que Karol, antes de entregar a nota, pedisse 8 reais de troco (primeira cara-de-pau da história). O flanelinha olhou com uma cara de como se quisesse nos dar um tiro, mas, contrariado, entregou os 8 reais - melhor do que nada, né? Enquanto ele contava o dinheiro, subitamente uma nota caia da sua mão. Logo em seguida, Karol, para não se sentir culpada, avisou-lhe: "Caiu dinheiro ai, viu?". Ele estava tão puto e concentrado na contagem, que nem deu bola a Karol. Mas ela insistiu e repetiu o aviso. Novamente ele não deu bola e saiu. Karol, como já tinha feito sua parte, disse a si mesmo: "Eu avisei!" e abriu a porta do carro para apanhar a nota no chão. Pra nossa supresa eram R$ 5,00. Moral da história: Demos R$ 10,00 e recebemos R$ 13,00 de troco. O flanelinha nos pagou 3 reais pelo seu serviço.

Thiago, sempre bonzinho, ainda ficou com peso na consciência: "Poxa, coitado, ele deve ser pobre". Mas tratei de lhe abrir o olho: "Que pobre o que menino, esse filho da puta ganha mais dinheiro que painho e mainha, sem estudo e sem fazer porra nenhuma". No que lhe convenci, pudemos rir satisfeitos o resto do dia. Com certeza essa valeu a noite. Não pelo valor, mas pelo prazer de passar a perna num tremendo filho da puta.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Postos de gasolina funcionavam no meio das calçadas de Recife

Essa é uma daquelas notícias que você não sabe onde começa e termina a lista de absurdos:


Postos de gasolina sem plataforma de abastecimento são interditados no Recife
"Postos de gasolina estão sendo interditados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no Recife por estarem operando em via pública sem plataforma de abastecimento, espaço ao lado de bombas onde os veículos devem parar para abastecer.[...]"

Fonte: Jornal do Commercio, em 20/08/09


Vou tentar achar o começo.
Primeiro ponto: um posto se instala numa calçada. Como um empreendimento desse porte e dessa responsabilidade consegue tal feito sem ser percebido?

O segundo ponto é a cara-de-pau de certa parte da população que simplesmente ocupa os logradouros públicos como se fossem a extensão de seu quintal. E aí, nessa lista, entra todo tipo de estabelecimento: desde o pobre camelô, até o mais nobre dos bares, que as vezes não se satisfazem apenas com a calçada; querem todo o braço, digo, a rua! E agora essa: POSTOS DE COMBUSTÍVEL! E eram logo QUATRO! O mais famoso deles, um posto Texaco, na Rua do Sol, em frente ao Teatro Santa Isabel. Ponto de tráfego intenso de carros e, principalmente, de pedestres - que, se já eram acostumados a desviar de buracos e raizes nas calçadas dessa cidade, agora terão de treinar para um novo tipo de modalidade: o desvio de bombas de combustível!

Por fim, na minha opinião, o maior dos absurdos: alguns desses postos funcionavam há mais de 60 anos! O da Rua do Sol funcionava há 4 décadas, mas, só agora, a ANP, orgão responsável pela fiscalização deles, resolveu interditá-los.

O que me intriga é: o que fazia então esse orgão e seus fiscais antes disso? Aliás, pra que serve a prefeitura do Recife? Seria uma fábrica de carimbos? Se for, só espero que não funcione na calçada.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ensaio sobre o pré conceito e a moral

Quem disse que julgar pela aparencia é errado? A visão é o primeiro e principal mecanismo da percepção humana. Mesmo que você ache politicamente incorreto, a todo instante, seu cérebro, incoscientemente, associa imagens criadas através da visão a inúmeros conceitos pré concebidos. Não há nada de errado nisso. É também um mecanismo de defesa da maioria dos animais, inclusive do Homem. É como associar uma arma de fogo a risco iminente de morte. Ou por exemplo associar a imagem de um lápis a um objeto usado pra escrever e não por exemplo a algo de comer. No caso do lápis, nós aprendemos através da experiência transmitida por alguém (provavelmente nossos pais e professores) sobre o seu conceito, para que servia, como usá-lo; e, na prática, tocando-o e manuseando, experimentamos como é sua textura e consistência, qual seu peso, etc. Enfim, usamos outros sentidos, além da visão, para construir a percepção de um objeto e da próxima vez que o virmos associaremos ele a todas essas características, ou seja, criaremos um conceito sobre aquela imagem; inclusive associaremos aquela imagem a um som(fonema) e uma grafia: "lápis". Em outras palavras, criaremos uma percepção daquilo.

Mesmo tendo todas essas informações sobre o objeto lápis, podemos ser enganados pelos nossos sentidos, inclusive pela visão, o primeiro deles. Como assim? Por exemplo, podemos visualizar um objeto idêntico a um lápis, mas ao manuseá-lo descobrimos que se trata de um prendedor de cabelos na forma de lápis e pintado com as cores de um lápis. Ao tocá-lo perceberemos que não é de madeira, mas de plástico. E ao manuseá-lo perceberíamos que não escreve pois sua extremidade negra não é grafite e sim plástico pintado de preto. Ou seja, nosso pré conceito do objeto em questão não se confirmou como um conceito verdadeiro, embora fizesse todo o sentido.

Opa, se é pré conceito é errado? Não! não há nada de errado nisso.
(Note que não estou entrando no mérito da conatação formal da palavra "preconceito" no dicionário, por isso usarei sempre a palavra separadamente. Apenas um breve comentário: acho que deveria existir outro tipo de expressão para denotar o sentido de preconceito que existe na lingua portuguesa. É óbvio que palavra "preconceito" deriva de "conceito prévio", mas, na verdade, seu sentido formal não é exatamente esse. O português denota dessa palavra um sentido ruim, derivado do "conceito prévio", mas, como nem sempre um "conceito prévio" é algo ruim ou usado para o mal; nesse texto, só usarei a expressão da qual ela deriva: "pré conceito").
Não há nada de errado em conceber um conceito através da visão. É até lógico e fazemos isso centenas de milhões de vezes durante um dia! Nem sempre é possível usar todos os sentidos para concluir acerca do conceito completo de algo. Poderíamos por exemplo ter visto o lápis de longe ou sermos impedidos de tocá-lo, ou de fazer perguntas, enfim de "conhecer" melhor do que se tratava. Existem vários exemplos no cotidiano onde não podemos lançar mão de todos os nossos sentidos. Seja por impossibilidade física, seja por indisponibilidade de tempo ou qualquer outro motivo plausível. Por exemplo: quantas vezes você já não viu uma garoto no sinal com um detergente na mão e um limpador na outra, indo em direção a você e antes que ele chegasse, você já insinuava que "não". O que acontece nessa hora? Você supõe que aquele garoto, com aquelas características, naquele local e de posse daqueles objetos, irá tentar limpar o seu parabrisa e pedir dinheiro por isto. Ou seja, naquele momento, através de experiências passadas, você acabou de associar uma imagem a um conceito concreto que faz todo sentido e que provavelmente vai se confirmar como verdadeiro. Você formou um conceito preliminar ("pre conceituou") de posse apenas de sua visão, pois era seu único sentido disponível naquele momento; seu único recurso de formação da percepção naquela situação. Do contrário, caso você se sentisse desconfortável em usar apenas sua visão, poderia lançar mão da fala, abordar o garoto, perguntar se ele por acaso iria limpar o seu vidro, se iria cobrar por isso, etc; para, só então, responder com a educação que lhe é peculiar: "Não, meu caro jovem, eu não estou interessado no serviço de limpeza de parabrisa. Obrigado.". No entanto essa última situação me parece inviável, pois, nessas ocasiões, não temos tempo para uma análise mais aprofundada, tampouco os carros atrás do seu teriam paciência para esperar.

Conclusão: fazer associações entre imagens e conceitos não é errado. Pelo contrário: é um recurso importantíssimo e inerente aos animais, inclusive mecanismo de defesa muito útil. O que acontece é que o conceito de pré conceito visual foi deturpado pela sociedade e criada uma conotação ofensiva, que, ao meu ver, não deveria existir. É muitas vezes também, confundido com discriminação, o que é algo totalmente diferente.

Finalizando: o que é certo e errado, então? Fato é que o erro não está em interligar imagens a conceitos, por mais que estes não se mostrem corretos - e por vezes não irão estar. Quantas vezes, por exemplo, você não se viu falando para alguém: "Poxa, quando te vi achei q fosses de tal jeito, mas depois que te conheci melhor, vi que não eras". O "conhecer melhor" consiste em lançar mão de outros sentidos disponíveis que temos para conhecer melhor algo ou alguém. Cabe, portanto, a cada um usar o máximo de recursos disponíveis que possuir em cada situação. Se é a visão, que a use. Se é a visão e a fala, que as use. Enfim, o errado está em subutilizar sentidos ou deixar de utilizar outros, quando estes estão disponíveis e são viáveis. Mas não é errado usar somente a visão quando esta é o único recurso disponível. Também não é errado fazer um pré conceito antes de um conceito. Podemos e devemos criar conceitos preliminares conquanto estejamos conscientes de sua superficialidade e incipiência. Porém não podemos divulgar esses conceitos preliminares como se fossem verdadeiros. Podemos, no entanto, divulgar o conceito preliminar que fizemos de algo ou alguém e a conclusão que chegamos, mas temos que deixar claro que se tratam apenas de hipóteses, e não de verdades absolutas. Podemos, sim, criar conceitos preliminares sobre pessoas. Pois é inviável fazer perguntas aprofundadas a todas elas e conhecer suas respectivas “histórias de vida”. Portanto, cabe à visão fazer esse papel de filtro para só então, se possível for, nos aprofudarmos na conceituação e verificarmos se erramos ou não naquele conceito preliminar. E que fique bem claro, se errarmos - e há grande chance de isso ocorrer -, não há nada de feio ou pecado nisso (e que importância isso tem no contexto?), pois isso é um mecanismo de filtragem que viabiliza nosso aprendizado.

Perceba como é sutil a diferença entre moralmente certo e errado nisso tudo. Fazer conceitos preliminares de tudo não é errado, é instintivo e absolutamente todos o fazem. O moralmente certo é ter a mente aberta, ou seja, ter a ciência de que aquele conceito preliminar talvez não se concretize e que eu devo, se viável for, fazer uma análise mais aprofundada para chegar mais próximo da verdade, em outras palavras, deve-se relativizar a verdade. Devo também,e principalmente, ser lógico, ou seja, fazer associações coerentes, que façam sentido. O moralmente errado está em fazer associações generalistas demais ou sem lógica (esse é o erro mais grave, na minha opinião), como por exemplo associar a cor de alguém à sua capacidade; pois não há embasamento nessa analogia. Também é errado divulgar para alguém conceitos preliminares (e, portanto, incipientes), como certeza. Pode-se, no entanto, divulgá-los, contanto que se esclareça que trata-se de um conceito preliminar. Ou seja, você pode expor seus conceitos preliminares para alguém (já que se trata de algo inerente à percepção), porém não deveria fazê-lo de maneira pragmática e taxativa, afirmando concretamente que aquilo que você pensa ser, na verdade é.

“Na maioria das vezes”; “pode ser”; “provavelmente”; “em geral”; etc; são palavras-chaves que fazem toda a diferença entre o moralmente correto ou não nesse caso, pois elas relativizam a verdade.

Exemplo:
A maioria das pessoas que usa brinco é mulher. (Correto)
Quem usa brinco é mulher. (Errado)

A maioria das pessoas com imagens satânicas tatuadas são marginais (relativização correta, porém lógica duvidosa)
Toda pessoa com imagem satânicas tatuada é marginal (errado)

Pra começar

E foi assim, do nada, que decidi criar um blog. Algo que sempre relutei tanto, sempre achei perda de tempo. Logo eu, que sempre tive a necessidade narcisista de expor minhas opiniões. Mas, pensando bem, percebi que algumas vezes a gente tem a necessidade de falar do que pensa ou então pensa que aquilo que a gente tem pra falar é realmente importante a ponto de estar escrito e eternizado, mesmo que ninguém leia, só você. É fato também que essa idéia só amadureceu com a experiência no twitter. As vezes sentia a necessidade de me expressar com textos enormes e muito complexos, o que seria impossivel em apenas 140 caracteres. Nada melhor que um blog, então. Se vai vingar ou não, só o tempo dirá. Certo é que, por enquanto, só pretendo escrever quando der vontade, quando estiver motivado... e não escrever por escrever. Introdução feita, já posso começar.