terça-feira, 15 de setembro de 2009

O dia em que o Flanelinha me PAGOU pra estacionar!

Pois é, essa parece mais uma história de pescador que pescou um tubarão com uma vara de bambu. Mas é verdadeira e foi quase isso. Uma situação que, tenho quase certeza, nunca mais vai se repetir: o dia em que o flanelinha pagou pra guardar o carro. Aconteceu sábado, na frente da Nox, e justamente com o flanelinha mais folgado, filho da puta e escroto de Pernambuco: Bigode. Um moreno meio gordo, que está em todos os eventos mais caros, seja em Recife, ou não, sempre pronto pra explorar os cidadãos de bem. Bigode é tão folgado, que o preço médio que ele cobra é 5 reais. Ainda por cima antecipado. Tem gente que paga, mas eu não sou tão burro assim.

Enfim, na volta, estávamos eu, Karol, Thiago, e Vanessa. Como Karol, a motorista, não estava com dinheiro, eu me dispus a dar. Mas não tinha trocado, apenas uma nota de R$10,00. Então pedi que Karol, antes de entregar a nota, pedisse 8 reais de troco (primeira cara-de-pau da história). O flanelinha olhou com uma cara de como se quisesse nos dar um tiro, mas, contrariado, entregou os 8 reais - melhor do que nada, né? Enquanto ele contava o dinheiro, subitamente uma nota caia da sua mão. Logo em seguida, Karol, para não se sentir culpada, avisou-lhe: "Caiu dinheiro ai, viu?". Ele estava tão puto e concentrado na contagem, que nem deu bola a Karol. Mas ela insistiu e repetiu o aviso. Novamente ele não deu bola e saiu. Karol, como já tinha feito sua parte, disse a si mesmo: "Eu avisei!" e abriu a porta do carro para apanhar a nota no chão. Pra nossa supresa eram R$ 5,00. Moral da história: Demos R$ 10,00 e recebemos R$ 13,00 de troco. O flanelinha nos pagou 3 reais pelo seu serviço.

Thiago, sempre bonzinho, ainda ficou com peso na consciência: "Poxa, coitado, ele deve ser pobre". Mas tratei de lhe abrir o olho: "Que pobre o que menino, esse filho da puta ganha mais dinheiro que painho e mainha, sem estudo e sem fazer porra nenhuma". No que lhe convenci, pudemos rir satisfeitos o resto do dia. Com certeza essa valeu a noite. Não pelo valor, mas pelo prazer de passar a perna num tremendo filho da puta.

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